Os problemas dos produtos de higiene íntima convencionais 

Na saúde

Vânia Ribeiro, fundadora do Made by Choices, aponta que, durante a idade fértil, que dura em média dos 13 aos 45 anos, cada mulher utiliza entre 10 a 15 mil tampões e/ou pensos higiénicos. Da mesma forma, menciona que a grande maioria destes produtos é fabricado com materiais tóxicos para o corpo humano.


Sabendo que o período menstrual dura, em média, 6 dias e que a pele é o órgão mais fino e permeável do nosso corpo, a maior parte das substâncias tóxicas acabam por ser absorvidas por ele. Assim sendo, de acordo com o Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária de Melodie Carvalho, a longo prazo, essa absorção acaba por provocar sérios problemas, como irritações e infecções.

Num artigo da Evax, é dado a conhecer um problemas mais comuns: o Síndrome do Choque Tóxico (SCT). O SCT é causado por toxinas produzidas pela bactéria Staphylococcus aureus. Esta bactéria é um microorganismo que se encontra no corpo das pessoas saudáveis. No entanto, a sua concentração em excesso provoca o síndrome. Esta concentração é impulsionada pela absorção do tampão.

Impacto ambiental

Ao Observador, António Amado, ginecologista e obstetra, propõe uma segunda desvantagem do uso dos produtos de higiene íntima convencionais: o impacto ambiental. Segundo o médico, "estima-se que as mulheres produzem toneladas de pensos durante os anos em que menstruam".

O estudo "The Decomposition of Waste in Landfills", realizado pelo The Balance Small Business, revela que o tempo médio de decomposição dos pensos menstruais se encontra entre 500 a 800 anos. Se, em média, uma mulher menstrua seis dias por mês e renova o penso menstrual quatro vezes por dia, isto significa que, por período menstrual, produz cerca de 24 resíduos. Desta forma, ao fim de um ano, produz 288 resíduos, que duram 174200 anos para se decomporem.


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